Espiões!

sábado, 2 de julho de 2011

Me deparei muitas observando a meneira como ele buscava a Deus. Um desespero, um anseio inigualável. Meu coração se despedaçava ao vê-lo com tanta sede, o desejo era tanto ou ainda é, mas eu não podia fazer nada. 
Porque será que, quando o desejo é tamanho, o feito dele é tão demorado aos nossos olhos? O jeito em que ele se expressava com seu corpo, sinais de dependencia, necessidade de Deus. O que passara por sua mente? "Porque não vens a mim, Pai?" - será?
O que falta no coração dos adoradores, que outrora no meu também, é esse desejo desesperador, que consome nossas forças. Um Deus de tanto amor. Se Ele nos enche com tal, não nos é permitida a permanencia sobre nossas pernas, isso não como um rito, mito, sequencia de fatos, mas por não aguentarmos tamanho amor, que por sua vez não nos é depositado ao todo, pois não somos e nunca seremos dignos de tal. Apenas por um pouco que é nos dado, somos propiços a queda (corpo). Quem dera todos os dias poder ter essa ousadia e privilégio de cair nos braços do Pai. Bem sei que com Ele estou e Ele comigo está.
Por muitas vezes fechos os olhos e tento em minha mera imaginação, abraçá-Lo, tocá-Lo. Ah, que vontade de vê-Lo. Um Pai de amor. Saber que sou, eu uma pecadora, sou morada de um Deus Santo!
E que Ele habite sempre em nós, em mim, para que possamos gerar o fruto do Espírito e ter o caráter dEle em tudo o que fizermos, no que somos, sempre!